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A disciplina Teorias e métodos em história da ciência foi, para meu projeto, que fala sobre as representações eugênicas nos filmes Triunfo da Vontade e Olympia, de grande ajuda, pois além de ser uma disciplina esclarecedora sobre as teorias e os métodos de história da ciência, foi norteadora e fundamental para as escolhas que farei durante minha jornada com esse trabalho.

A começar pelo trabalho proposto pelas professoras Ana e Andrea de elaboração de um blog. Achei a proposta interessante e inovadora, primeiro por ser uma mídia totalmente presente em nosso cotidiano, segundo por nos mostrar que essa ferramenta pode nos ser útil para divulgar nosso trabalho, publicar nosso desenvolvimento durante o programa de pós graduação e utilizá-lo em sala de aula com nossos alunos. Outro fator importante que colabora com o trabalho com os blogs é a interação com os projetos dos colegas, podendo-se conhecer o que eles pesquisam, compartilhar dificuldades e trabalhar em conjunto com determinada fonte ou documento. No meu caso, por exemplo, tive alguns blogs de colegas como inspiração e auxílio para o tratamento com determinada fonte e entendimento de determinado assunto pertinente em meu trabalho após leitura de discussões. Não tive problema para a concepção do blog, uma vez que já conhecia essa ferramenta.

Além dos blogs, os textos e vídeos colaboraram muito para a formação e amadurecimento do meu projeto.  Desde o texto da Morel, que fala sobre a produção científica atrelada ao capitalismo, até o texto de Allan Debus que aborda a história da ciência como uma subárea da história. Sem contar os vídeos, como o exemplo da coletânea de curtas sobre os ataques de 11 de setembro sobre diferentes prismas. Esse material pôde colaborar para uma significativa construção teórica sobre ciência, história da ciência, desconstrução e releituras. Mas acredito que os textos mais valiosos para minha pesquisa foram dois: Cultura Visual e Audiovisual como documento histórico, ambos da professora Andrea. Esses textos conseguiram nutrir uma necessidade vital para meu projeto, que era entender como posso tratar minhas fontes (filmes) em documento e, portanto, como devo analisa-las para extrair o máximo de informação pertinente para meu trabalho. Esses textos se tornaram guias para meu projeto de pesquisa.

Fui conhecer esses textos graças a minha participação em sala de aula, que, ao meu ver, foi importante para meu desenvolvimento na disciplina. Sempre que pude (e que tive razões para) participei das aulas com indagações, colaborações e contribuições, sempre pertinente às atividades e discussões em sala. Em uma dessas participações, pude, com a ajuda da professora Andrea, analisar um trecho do filme, Olympia. Essa análise “em equipe”, que também contou com a participação dos demais colegas, conseguiu esclarecer muitas das minhas dúvidas sobre como analisar um filme como um documento histórico. Essas dúvidas ficaram mais fortes em uma aula em que a mesma professora analisou, junto de uma colega, um documento do naturalista Fritz Müller. Dentro dessa análise pude perceber o quão complexo é o trabalho do pesquisador, que tem que se debruçar sobre seu objeto de pesquisa e desvendar cada linha que ele lhe apresenta. Pude perceber, ao final, que a análise fílmica parte do mesmo principio, diferenciando apenas as linhas dos impressionantes 24 quadros a cada segundo. Analisá-los um a um é uma tarefa muito árdua e desgastante, porem, não é impossível e pode colaborar com a pesquisa. Tentarei fazer esse exercício após duas análises: a primeira superficial (que já está feita) e a segunda mais detalhada. Espero conseguir e descobrir as novidades que a Leni Riefenstahl pode (ou não) me contar.

Portanto, concluo que, após essa autoanálise, meu rendimento em sala de aula foi satisfatório e minha evolução como pesquisador se tornou visível após essa disciplina. Atribuo conceito A para meu aproveitamento como aluno, tendo a consciência que esse foi apenas o primeiro passo da minha jornada como aluno do mestrado.


 

Auto Avaliação: Teorias e Métodos

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